Desde o dia 11 que o Villa Nova mudou o formato de sua administração, continuando no regime presidencialista com Adão Gomes no cargo, mas agora dividindo responsabilidades com um grupo de conselheiros, encabeçado pelo presidente do conselho Carlinhos Rodrigues, contanto ainda com o eterno presidente Jairo Gomes. com o ex-vice Mário Borges, o vereador Zuca, o administrador Sérgio da Veiga e o empresário Lucinho do depósito.
Considero a mudança positiva pelo fato de que agora teremos mais gente envolvida no processo e automaticamente poderemos cobrar atitudes com maior rigor, já que entre os novos dirigentes teremos o prefeito da cidade e um ex-presidente que tem a maior aceitação da torcida entre os que já presidiram o clube, além dos outros componentes que também serão obrigados a zelar pela entidade e pelos seus próprios nomes. Com a mudança, a figura dos vice-presidentes foi extinta, o que não muda nada, já que os mesmos nunca tiveram autonomia nem voz ativa em suas funções, jamais foram ouvidos e faziam um papel decorativo junto a opinião pública. Faço essa afirmação por pelo fato de ter passado por essa experiência recentemente.
A primeira medida dos novos gestores foi a confirmação de Pirulito como treinador do time profissional para o campeonato mineiro, uma solução caseira que se não agrada a todos, pelo menos nunca levou o time ao caos como outros técnicos protegidos dos empresários “amigos da turma”. O que os novos gestores não podem, é aceitar a interferência de alguns na tentativa introduzir no cargo de diretor de futebol, elementos manjados pela torcida que quase levaram o time a segunda divisão, além de deixarem a entidade centenária praticamente falida e endividada.
A esperança dos villanovenses é a de que as coisas se resolvam e que este seja de fato um Conselho Gestor, sem política e sem armações, para não se tornar um Gespone “Gestores de porcaria nenhuma”.
Saudações alvirrubras, o abraço da semana vai para a ilustre villanovense D. Edna Jardim, e até a próxima se Deus quiser.