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Archive for the ‘Licença’ Category

zeraimundo_2008

Minha atuação como dirigente de um clube de futebol durou apenas quatro meses, pois, desde a última segunda-feira 19 de outubro estou licenciado do cargo de vice-presidente administrativo do Villa Nova por tempo indeterminado, mesmo assim, porque o presidente Adão Gomes se recusou a aceitar a minha renúncia, e por respeito as poderações dele, solicitei o meu afastamento sem data para voltar.

exitOs motivos dessa decisão são estritamente pessoais, no momento em que preciso voltar a me dedicar mais ao meu trabalho e cuidar de questões onde necessito de tempo total, ficando portanto sem poder dividir minhas atenções com o cargo a que fui eleito.

Confesso entretanto que saio de cena frustado e decepcionado, por não ter conseguido exercer minha função como desejava, impedido sempre por interesses políticos, drama maior na entidade alvirrubra. É impressionante como as coisas são conduzidas quando se quer mudar ou melhorar o andamento do clube de Nova Lima, chegando a ser despresível o monte de articulações que emperram todas as ações no sentido de melhorias, ficando a entidade a mercê de intereses pessoais sempre dos que se julgam os maiorais da cidade.

Xadrez_Politicagem3Existe uma torcida contra de todos os lados movida por facções aliadas de um ou de outro, de fulano ou de siclano, todas elas particulares, criando batalhas internas que fazem muito mal ao clube e que com certeza tem levado a centenária entidade a um perigoso caminho sem volta.

Peço desculpas aos conselheiros que votaram na chapa em que fui eleito e principalmente aos torcedores, esses sim os verdadeiros villa-novenses. Quem deveria também pedir licença e sair do clube são os jogadores do atual plantel, que esboçaram uma greve na véspera do jogo contra o América alegando salários atrasados, os deles no caso estavam com sete dias de atraso, enquanto a maioria dos funcionários amargam mais de oito meses sem receber o que lhes é de direito. Ao invés de fazerem essas irresponsáveis ameaças, os jogadores deveriam ter respeitado a camisa vermelha e branca vencendo o jogo para alcançar a classificação à fase semi-final da competição, para não precisarmos ficar na agonia da dependência de tropeços dos adversários, em um torneio em que o time tinha obrigação de se garantir.

Acredito que a única contribuição que conseguirei dar ao Villa Nova, é a de continuar a ser um crítico severo e também construtivo aqui neste espaço da Crônica do Leão, e para tanto peço licença a torcida villa-novense e aos leitores do Jornal Cultura e Comércio.

Saudações alvirrubras, um abraço para o amigo Rinaldo Giorgini, e até a próxima se Deus quiser.

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